PRR: ideias inovadoras podem ser apresentadas até 30 de setembro

05.07.2021

O Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) abriu um concurso de ideias inovadoras para aumentar a competitividade e a resiliência da economia portuguesa, através de produtos mais verdes e inovadores. As candidaturas decorrem até 30 de setembro.

Em causa estão 930 milhões de euros de incentivos não reembolsáveis, dirigidos a Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial (558 milhões de euros) e a Agendas Verdes para a Inovação Empresarial (372 milhões de euros).

O objetivo é identificar as reais oportunidades de investimento e capacidades de execução para o desenvolvimento de projetos que permitam transformar o perfil de especialização da economia portuguesa.  O meio será incentivar atividades de maior valor acrescentado e intensivas em conhecimento, orientadas para os mercados internacionais e para a criação de empregos qualificados.

As propostas a apresentar deverão ser desenvolvidas por consórcios, que poderão incluir empresas, associações empresariais, entidades do sistema de investigação e inovação, entidades da esfera municipal, instituições académicas, entre outras.

As propostas devem enquadrar-se, pelo menos, numa das seguintes áreas e respetivas sub-áreas:

Tecnologias transversais e suas aplicações:

  • Energia
  • Tecnologias de Informação e Comunicação
  • Matérias-primas e Materiais

Indústrias e tecnologias de produção:

  • Tecnologias de Produção e Indústrias de produto
  • Tecnologias de Produção e Indústrias de processo

Mobilidade, espaço e logística:

  • Automóvel, Aeronáutica e Espaço
  • Transportes, Mobilidade e Logística

Recursos naturais e ambiente:

  • Agro-alimentar
  • Floresta
  • Economia do Mar
  • Água e Ambiente

Saúde, bem-estar e território:

  • Saúde
  • Turismo
  • Indústrias Culturais e Criativas (e audiovisual)
  • Habitat

Até 2030, as Agendas Mobilizadoras ou Agendas Verdes para a Inovação Empresarial deverão contribuir de forma efetiva para a alteração do perfil de especialização da economia portuguesa. Devem, assim, contribuir para o aumento das exportações de bens e serviços, para o incremento do investimento em inovação e desenvolvimento e para a redução das emissões de CO2.

Fonte: Agência para o Desenvolvimento e Coesão