PRR: ideias inovadoras podem ser apresentadas até 30 de setembro
O Plano de Recuperação e Resiliência (PPR) abriu um concurso de ideias inovadoras para aumentar a competitividade e a resiliência da economia portuguesa, através de produtos mais verdes e inovadores. As candidaturas decorrem até 30 de setembro.
Em causa estão 930 milhões de euros de incentivos não reembolsáveis, dirigidos a Agendas Mobilizadoras para a Inovação Empresarial (558 milhões de euros) e a Agendas Verdes para a Inovação Empresarial (372 milhões de euros).
O objetivo é identificar as reais oportunidades de investimento e capacidades de execução para o desenvolvimento de projetos que permitam transformar o perfil de especialização da economia portuguesa. O meio será incentivar atividades de maior valor acrescentado e intensivas em conhecimento, orientadas para os mercados internacionais e para a criação de empregos qualificados.
As propostas a apresentar deverão ser desenvolvidas por consórcios, que poderão incluir empresas, associações empresariais, entidades do sistema de investigação e inovação, entidades da esfera municipal, instituições académicas, entre outras.
As propostas devem enquadrar-se, pelo menos, numa das seguintes áreas e respetivas sub-áreas:
Tecnologias transversais e suas aplicações:
- Energia
- Tecnologias de Informação e Comunicação
- Matérias-primas e Materiais
Indústrias e tecnologias de produção:
- Tecnologias de Produção e Indústrias de produto
- Tecnologias de Produção e Indústrias de processo
Mobilidade, espaço e logística:
- Automóvel, Aeronáutica e Espaço
- Transportes, Mobilidade e Logística
Recursos naturais e ambiente:
- Agro-alimentar
- Floresta
- Economia do Mar
- Água e Ambiente
Saúde, bem-estar e território:
- Saúde
- Turismo
- Indústrias Culturais e Criativas (e audiovisual)
- Habitat
Até 2030, as Agendas Mobilizadoras ou Agendas Verdes para a Inovação Empresarial deverão contribuir de forma efetiva para a alteração do perfil de especialização da economia portuguesa. Devem, assim, contribuir para o aumento das exportações de bens e serviços, para o incremento do investimento em inovação e desenvolvimento e para a redução das emissões de CO2.